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Jiu-Jitsu

Após brilhar no último Mundial com dez finalizações, faixa-marrom segue em alta

Publicado dia 19/11/2018 às 09h50min
‘Quero superar meus ídolos’

Uma das maiores revelações do Jiu-Jitsu atualmente, Roberto Jimenez também foi um dos destaques do último Mundial da IBJJF, em junho, na Califórnia (EUA). Lutando de faixa-roxa, o pupilo de Lucas Lepri garantiu a medalha dourada na divisão dos pesados e no absoluto finalizando suas dez lutas – sendo seis na categoria e quatro no peso aberto.

Desde então, o jovem da Alliance seguiu na ativa participando de diversos campeonatos e conquistando inúmeros títulos, até receber a faixa marrom no último mês de agosto. Em entrevista, o norte-americano com raízes equatorianas falou sobre o seu começo no esporte, a evolução gigantesca que vem apresentando, inspirações e mais.

“Definitivamente, Lucas Lepri e Marcus Buchecha (são as minhas principais referências), eu acho que eles têm os jogos mais fortes do Jiu-Jitsu atual. E tenho muitos ídolos a quem admiro como Mikey Musumeci, Marcelo Garcia, Rodolfo Vieira, Tarsis Humphreys, entre outros que poderia mencionar”, contou o faixa-marrom, que resumiu a experiência de ser campeão mundial ouro duplo finalizando todas as lutas, um feito histórico no esporte.

“Fiquei muito feliz de ser campeão dessa forma, mas fiquei mais feliz por ter me divertido e saber que posso fazer ainda melhor. Foi um sonho se tornando realidade. Em todas as lutas, meu objetivo sempre foi finalizar. Dominar o máximo possível até a finalização”.

As últimas conquistas de Jimenez vieram na semana passada quando, na sexta-feira (10), pelo Fight 2 Win 93, ele finalizou Jake Watson e se tornou campeão peso-médio do evento na faixa-marrom. Já no sábado (11), conquistou o Marianas Open Trials com novo show.

Nascido em Miami, na Flórida, Estados Unidos, Roberto Francisco Jimenez é o primeiro membro de sua família nascido em território norte-americano. Atualmente morando em Las Vegas (EUA), ele ajuda seu pai, Raul Jimenez, no comando da sede da Alliance na cidade.

“Meu pai foi quem me levou a treinar aos 5 anos de idade, em Guaiaquil, no Equador, quando tive minha primeira experiência com artes marciais. Meu sonho é poder viver do Jiu-Jitsu, mas estou terminando meu último ano no colégio e aí quero estudar Nutrição e/ou Botânica. Mas independente disso, sempre vou lutar, ser um multicampeão peso e absoluto na faixa-preta é o meu objetivo. Quero ser melhor que o meu ídolo Buchecha”.

Confira outros trechos da entrevista com a fera Roberto Jimenez: 

– Luta mais difícil no Mundial de Jiu-Jitsu

A mais difícil foi a semifinal do absoluto. A verdade é que o cara era muito forte e muito grande (risos), nunca tinha lutado com um cara tão grande. Mas, durante a luta, eu fiquei muito tranquilo e sabia que no final eu só tinha que lutar que tudo ia dar certo, e deu.

– Evolução gigante nos últimos anos

Eu treino muito e meu foco é sempre melhorar os erros que tive. Nesse ano senti que depois de cada torneio melhorava um pouco mais de uma ou outra forma (mental e física), então para o Mundial eu me senti com confiança, sabia que meu trabalho iria dar fruto, mas não acreditei que iria ser tão bom o resultado. Agora, acredito um pouco mais (risos).

– Bom histórico em disputas no absoluto

Eu treino com adultos desde os 11 anos de idade e sempre treinei com o meu pai, que é um cara muito grande. Então, quando luto no absoluto, só lembro de quando era criança e como sempre tive que usar minha velocidade e técnica para poder derrotar aos adultos.

 
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Fonte: tatame.com.br

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